Anne, li seu post na madrugada, amamentando, e fui dormir (rysos, and you know what I mean) pensando neste assunto.
Sabe que em relação ao parto o Daniel sempre, sempre SEMPRE desde o primeiro momento da primeira gravidez disse "vc decide, eu apóio". E se colocou meio à parte do processo todo - mas quando eu precisava, tava sempre ali. Como a Renata aqui em cima comentou, eu fiquei meio chateada a princípio "poxa ele é o pai, deveria se interessar mais" mas agora olhando em retrospectiva (e comparando com alguns outros casos próximos) percebo que ele APENAS estava colocando em prática o "meu corpo minhas regras", antes mesmo de mim. E ambos os partos foram do jeito que eu quis (quer dizer, o segundo mais ou menos né hahahaha) e ele estava ao meu lado, participando dentro do papel de coadjuvante dele. Papel este que agora entendo ele desempenhou de forma brilhante.
Em relação à amamentação ele foi simplesmente incrível desde a primeira pegada da Lele no meu peito: "nós vamos amamentar essa menina". Simplesmente nos (a mim e à ela) blindou de toda interferência negativa externa, latiu pras avós quando necessário, assumiu as contas todas de casa modos que eu posso decidir quanto eu posso/quero trabalhar, distrai a Helena para que eu possa descansar o suficiente pra produzir leite pra Teresa e um vasto etc.
Você tem razão: aí está a verdadeira e desejável participação do pai. Ele de fato tem que servir de escada pras protagonistas (mãe e bebê) brilharem.
Em relação aos outros, avós principalmente, o negócio, na minha opinião, é ignorar. Escutei muita bobagem - sugestões de cesáreas e mamadeiras - em ambas as ocasiões e nem pensei em discutir. Faço o que quero e ponto. Quem quiser se ofender com essa postura, que se ofenda (quem estará perdendo é o ofendido). Acho que o caminho - pra manter a sanidade, inclusive - é esse.
Beijos

em defesa das suas amigas que pariram em casa, tenho a dizer que elas jogaram as placentas no lixo, sem dar nenhuma mordidinha :)
(texto brilhante, querida. brilhante. e agradecidíssima pela homenagem - considerei homenagem)

Beatriz, queria apenas acrescentar que eles não dizem que é pra dar o enfagrow antes dos dois anos porque é PROIBIDO por lei. Eles sabem, certamente, que ir contra o aleitamento materno não é correto. Mas duvido que não iriam contra o aleitamento materno, de forma bem explícita, caso pudessem.

Carolina, infelizmente isso é SUPER comum, várias amigas passaram por isso. Fato é que a licença maternidade de apenas 04 meses é uma VERGONHA, e tem muita mãe motivada que amamenta bem menos que poderia por conta disso... triste mesmo

MUITO LEITE (EMPEDRAMENTO) - apontar o queixo do bebê para onde está mais empedrado e coloca-lo pra mamar nesta posição (implica deixar o bebê de ponta cabeça às vezes, mas vc resolve isso estando os dois deitados). Por aqui, sempre foi o melhor jeito de resolver as pedras.

Dois comentários:
- alo bebe é a pior loja dentre as piores lojas que possam existir. Também jamais adentrarei. Se ganhar presente de lá e não servir nas meninas / for repetido / etc, doarei para outrem
- outro dia tive um desses momentos "um queixo que cai" no meio do congestionamento. (primeiro, vale contar rapidinho que tb soy contra qualquer tipo de tentativa de alfabetização nessa idade das nossas crianças) A Helena está com mania de perguntar os nomes das ruas por onde passamos (de todas as ruas).
Perguntou o nome daquela avenida e ouviu que estávamos na Juscelino Kubitschek
Respondeu de bate-pronto: olha mãe, igual a Celi!
Demorei um pouco pra relacionar JusCELIno com Celi, ela foi muitooo mais rápida que eu e nesse momento pensei as mesmas coisas que você, sobre como eles estão atentos, sempre, a tudo
Beijão!

Anne, fiquei aqui pensando no meu segundo parto e imaginando como seria a carta escrita à minha obstetra...
Ou será que é ela quem tem que me escrever uma carta? hahahaha
Beijão

Anne, você sabe que eu adoro discordar de você... mas confesso que eu prefiro concordar hahahaha.
Esse post tá irretocável e, como disseram acima, não cai na armadilha de "só não amamenta quem não quer". Porque todas sabemos que não é assim.
Sabe que eu li isso aqui mais cedo, e passei horas pensando em todas essas coisas que você escreveu. Não tenho muito a acrescentar sobre elas, mas quero comentar sobre o aspecto dos seios.
Os meus, com apenas 50 dias de amamentação da Teresa, estão ficando caídissimos depois das mamadas. Nas duas gestações / amamentações eles inflaram muito (a pele esticou, portanto), e tenho certeza que quando a pequena desmamar, eles vão despencar irremediavelmente.
Mas sabe que eu - que sou vaidosa assumida - não estou conseguindo achar isso feio? Veja: os meus peitos caídos caíram porque, gente, eu nutri DUAS filhas lindas (não, não penso em um terceiro, isso é coisa pras rípes). O incontornável despencamento peitoral é uma marca disso, quase um troféu que levo desta etapa da minha vida. Só posso me orgulhar deles.
Se meu marido quiser desquitar (hahahahaha MORRI, vi aquelas tias véias falando) por conta disso, sou eu quem não quero mesmo ficar casada com ele.
Estou aqui viajando sobre apagar rugas com botox e sua relação com o terror dos peitos caídos e um monte de outras coisas, mas agora a bezerrinha daqui de casa acordou!
Beijos querida!

Anne, eu conheço e bem seus posicionamentos a este respeito, e pensamos diferente, ok.
Acho que cada um milita por aquilo que lhe é interessante e um vasto etc que já cansamos de conversar.
O que eu disse é que acho legítimo, sim, a escolha por uma cesárea para poder fazer uma festa na maternidade.
Acho certo? Não. Acho, além de desnecessário, inadequado e até mesmo arriscado para a mãe e o bebê. Além de ser o cúmulo da cafonice.
Apenas isso. Mais nada.

Faltou apenas uma parte da minha opinião: eu sou a favor do direito de cada uma escolher o parto que bem entender, cesárea com hora marcada por motivos astrológicos INCLUSIVE.
Sobre estas festas, a única coisa que eu acho é que é UMA BAITA DUMA CAFONICE. Sai pra lá gente jeca.