Possivelmente o rat rod mais fascinante que eu já vi. Não é exatamente o meu estilo, mas é um projeto que, como dito no vídeo, desperta emoções em qualquer um. Uma pena que o roteiro e os ângulos de câmeras do vídeo não ajudem; muita conversa, perguntas desnecessárias, closes fechados demais... E nada do som do bendito V8!

Como botafoguense, digo que foi decepcionante. Tanta espera para uma coleção tão pouco inspirada... Eu sinceramente esperava alguma ousadia na camisa listrada, algo que não ocorre desde a coleção Kappa de 2007. A gola me pareceu uma boa sacada, mas o layout da camisa é basicamente o mesmo das coleções anteriores da Fila (três listras pretas e números brancos sobre fundo preto nas costas). Mesmo sendo o estatuto botafoguense tão rigoroso nesse ponto, acho que seria interessante apostar numa camisa alvinegra de quatro listras negras, assim como no uso de uma terceira cor (dourado ou cinza) para números e alguns pequenos detalhes. Os meiões cinza também mereciam ser resgatados.

A branca me pareceu a mais interessante, pelo uso mais ostensivo da cor preta e dos detalhes em dourado, corretamente aplicados. Quanto à preta, talvez seja algum preconceito meu, mas o uso de dourado sobre uma cor escura é tão recorrente que já não me enche os olhos. Os pontos positivos dessa camisa são, a meu ver, o detalhe da chama em relevo na altura do peito e a adequação dos patrocinadores ao tema. De todo modo, estou curioso para saber da fonte — aposto na "pixelada" usada pelo Uruguai. Também me pergunto se a famigerada quarta camisa (a tal de cor diferente...) de fato sairá este ano. A maioria dos botafoguenses é bastante ortodoxa quanto às cores do clube, mas, particularmente, não vejo problema algum numa mudança assim; talvez até rejuvenesça um pouco a imagem do próprio clube.

E, para mim, a maior incongruência dessa coleção: camisas de goleiro cinza e preta para um clube alvinegro? Oras! Tenho certeza de que uma camisa amarela com o mesmo template seria mais bonita e, certamente, muito mais eficiente em jogo. Ironicamente, algumas das melhores camisas do Botafogo nos últimos anos foram justamente as de goleiro.

Se as camisas já não me causaram grande comoção por si só, quanto mais após saber do preço de R$ 189,90... Acho que continuarei indo aos jogos com as minhas surradas porém honestas camisetas da Kappa.

Bem, a Rio-Niterói pode parecer bastante assustadora quando se está dormindo num ônibus e, ao acordar, vê-se apenas as águas da Baía de Guanabara logo abaixo. Ou quando se tenta subir o vão central a bordo de um Ford Ka 1.0 com mais três marmanjos e bagagem. São praticamente experiências de quase-morte.

Mas falando sério... Eu elegeria a Millau, na França, por sua natureza megalomaníaca e pela bela paisagem que a cerca, e a Øresund, que liga a Dinamarca à Suécia (e vice-versa), simplesmente porque a ideia de "mergulhar" no mar em plena autoestrada é digna de figurar nos melhores (ou piores...) filmes de ficção científica dos anos 60. Podem não ser pontes assustadoras para alguns, mas acho que, no fundo, isso depende da maneira como encaramos essas obras.

Meu pai ainda guarda com todo o carinho seu primeiro carro, um Chevette SL/E 1.6 prata 1986. Aqui em casa, todos o chamam de Pet Chevette.

Eu chamava minha primeira moto, uma Ténéré 250, de Galopeira. Não que eu goste de música sertaneja, mas, por alguma razão, o nome me parecia adequado a ela.

Aqui no Rio, comenta-se que o Botafogo já estaria acertado com um novo fornecedor para o ano que vem. Até onde se sabe, os nomes mais fortes são Nike e Puma. Não duvido que seja, afinal, uma dessas duas, pois boatos já indicavam conversas do BFR com a Puma desde o primeiro semestre.

Eu, enquanto botafoguense, fico muito feliz com essas notícas. Não bastasse a má qualidade dos uniformes da Fila, o clube sempre contou com atrasos no fornecimento de materiais desde a época da Kappa (então representada pelo mesmo Grupo Dass). Além disso, há a recusa do fornecedor em renegociar os valores de contrato — que por sinal vai até 2014, mas esperamos que seja rescindido.

Obs.: Se tudo der certo, sairemos da fila duplamente este ano! Hahaha!

Sim, essa seria uma proposta bastante razoável, porém eu discordo num ponto: não penso que o metrô seja capaz de cobrir distâncias tão grandes, não a princípio. Isso, num mundo ideal, seria fantástico, naturalmente. Porém, prefiro trabalhar em cima do que nos é plausível, ou seja, a decadente realidade dos transportes urbanos brasileiros.

O metrô serviria como uma alternativa de transporte urbano rápido e capaz de atender grandes contingentes em áreas de grande concentração de pessoas e com grande volume de deslocamento, evitando-se assim o tráfego de mais ônibus e carros nas ruas centrais das grandes cidades. Já o VLT (ou mesmo a já existente malha ferroviária urbana, se devidamente aparelhada) e o BRT serviriam, então, como meios de ligação expressa i) entre pontos mais distantes da cidade sem a necessidade de se congestionar as vias arteriais urbanas e ii) com um sistema de transporte intercambiável, onde seria possível transferir-se de uma rede para a outra sem percorrer grandes distâncias ou sofrer com enormes demoras.

Enfim... É uma ideia ainda tímida, um mero esboço, até porque engenharia de trânsito é algo que não possui absolutamente nada a ver com as minhas ambições acadêmicas; o que proponho é fruto das desgastantes experiências às quais sou submetido diariamente no simples trajeto da minha casa à faculdade — bem como todos os outros que aqui leem, possivelmente.

Sinceramente, não sou grande entusiasta das linhas BRT. É verdade que seu custo de implantação e manutenção é consideravelmente menor que o de uma linha metroviária, o que, em se tratando de Brasil, pode significar maior agilidade na entrega das obras e, queira-se ou não, menos prejuízos ao erário. Contudo, ainda é um sistema de limitada capacidade de transporte se comparado ao VLT e ao próprio metrô; dado o crescimento vertiginoso das grandes capitais brasileiras, a adoção do BRT soa como uma alternativa demasiado frugal, até mesmo paliativa.

Carioca que sou, acredito não haver trânsito neste mundo capaz de me assustar — isso depois de ter visitado São Paulo algumas vezes, admito. A implantação do BRT como medida definitiva numa cidade de 6 milhões de habitantes como o Rio de Janeiro parece piada, pois não há dúvida de que os novos corredores expressos por si só não darão conta da enorme demanda de passageiros, especialmente nos sentidos Zona Oeste↔Centro↔Zona Norte. Ainda assim, não nego que, caso fosse empregado como alternativa secundária em linhas onde o tráfego é razoavelmente menor, o BRT poderia se mostrar uma opção inteligente.

Para o governo Cabral-Paes, todavia, é muito mais vantajoso fazer leilão das linhas de ônibus, entregando-as a consórcios no mínimo obscuros, ao invés de investir em alternativas de transporte de massa coerentes com a realidade carioca, como os supracitados metrô e VLT (este, a propósito, apresenta a vantagem de levar mais passageiros por um preço de implantação apenas ligeiramente superior ao do famigerado BRT).

É natural que as montadoras tenham perspectivas positivas quando investindo em novos mercados. Agora, é preciso ter em mente que nada disso se dá ao acaso. Se não houver um pós-venda eficiente (o grande receio com relação aos chineses), de nada adiantará ter um catálogo repleto de modelos aparentemente confortáveis e bem equipados, mas que não oferecem qualquer garantia ao comprador a partir do momento em que sai da concessionária.

Ainda assim, não vejo os chineses atuando de maneira tão deficiente quanto os coreanos nos anos 90. Pelo menos em tese, problemas de projeto em modelos como o Effa M100 já foram corrigidos, o que pode garantir maior tranquilidade a possíveis compradores. E também há de se notar que o mercado brasileiro, apesar dos pesares, cresce exponencialmente, o que leva a um amuderecimento por parte do consumidor.

Enfim, é esperar para ver se os chineses atenderão às expectativas que trataram de criar em torno de seus produtos. Particularmente, espero que sim.

Acho que nunca vi uma tela tão grande no painel de um carro. Se duvidar, é maior do que a TV do meu quarto. Haha.

O carro é lindo. Chris Bangle e seus recortes insinuantes e vincos marcantes se foram - para o alívio de alguns -, mas a BMW mantém uma identidade visual muito forte em sua linha.