seapher
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7 years ago @ Overkill - Overkill #87 - O Japã... · 0 replies · +1 points
7 years ago @ Overkill - Overkill #87 - O Japã... · 0 replies · +1 points
A Samus não é um raro exemplo, mas sim um entre muitos, no próprio Metroid de 1986, você tem uma antagonista (Mother Brain), é questionável o lance da Samus ficar com menos peças de roupas dependendo do quão rápido você finaliza, entretanto, isso não anula o mérito do jogo, já que esse é o verdadeiro segredo, o final "default" é ela removendo a armadura e revelando ser uma mulher, um choque a todos os jogadores, que pensavam que alguém tão "bad-ass" em um videogame só pudesse ser um homem, sendo ela assim, um símbolo do empoderamento feminino, Samus não era o ícone ideal, mas era o melhor exemplo na época.
Como outros exemplos anteriores a Metroid, cito a preocupação de Iwatani Tōru de ter um jogo que fosse apelativo a ambos os gêneros e por isso criou Ms. Pac-Man e também a personagem KI de Tower of Druaga, que deixou de ser a "donzela em perigo" para virar a protagonista do seu próprio jogo, exemplos posteriores e antes do advento da Lara, nos amados JRPGs temos a Alis do Phantasy Star (inclusive a designer do jogo era uma mulher) e a Terra de Final Fantasy, sem contar que no início dos 90 tivemos a popularização dos otome games, feitos exclusivamente pensando no público feminino, tudo isso antes de sequer a primeira personagem ocidental popular (e hiper sexualizada) surgir.
Reitero que a indústria japonesa foi mais representativa em sua gênese, questionar se ela ainda é e os caminhos que levaram a personagem como a Cindy de FFXV e a Quiet de MGSV é outro assunto (vejo isso como uma bolha nossa, não da indústria japonesa), bem como, a retratação de personagens africanos e homossexuais, um debate muito polêmico que daria um excelente Overkill e por isso não me alongarei mais nesse assunto.
7 years ago @ Overkill - Overkill #87 - O Japã... · 2 replies · +1 points
Quanto ao tema em si, me alinho com o chapa Seika, já que fiz o caminho inverso, deixando ser um PC Gamer e virando um ávido jogador de portáteis, por isso, tenho uma impressão que as coisas ainda não vão bem, já que o Vita e o 3DS entregarem bem menos jogos de qualidade do que seus antecessores e a infestação do gênero gacha no mobile tem sido assustadora, espero que vocês tenham razão, mas vejo que a verdeira hecatombe da cena japonesa ainda está por vir.
7 years ago @ Overkill - Overkill #87 - O Japã... · 2 replies · +1 points
A indústria de jogos japoneses foi muito mais inclusiva do que a ocidental, podia me alongar nessa discussão, mas basta ver que em 86 nós tínhamos a Samus em Metroid como a primeira protagonista feminina marcante em um jogo e só 10 anos depois tivemos a Lara Croft no Ocidente que foi criada com um o único proposito de ser objetificada.
7 years ago @ Overkill - Overkill #85 - Final F... · 2 replies · +2 points
O Final Fantasy IV é o meu favorito da série numerada, joguei ele após o I e o II e a minha cabeça explodiu com a profundidade da história e dos personagens, tinha 13 anos na época que joguei e foi a primeira vez que fui apresentado a uma narrativa tão profunda, com tantas reviravoltas e surpresa! Além do sistema de combate havia mudado completamente em relação aos dois primeiros e tive que me adaptar ao sistema ativo.
O que me faz gostar mais dele, em relação ao VI que é o meu segundo favorito, é o fato do IV se focar na jornada do protagonista, Cecil Harvey, como vocês comentaram no episódio no VI não temos um protagonista na história, já toda a narrativa do IV se calca em Cecil, tanto que o principal antagonista da trama é alguém muito ligado a ele e a própria conclusão da história, é confrontando a origem do protagonista e esse tipo de história, na época, me agradou muito mais.
Também nutro um grande carinho pelo Final Fantasy V e que foi muito bem defendido pelo Daniel, inclusive a consideração só tem aumentado, já que o Interdimensional Rift é atualmente a última incursão do Stormblood, a expansão do XIV, onde além de você encontrar vários inimigos icônicos do jogo, tem como último mestre, o próprio Exdeath em pessoa, que de longe, foi um dos momentos mais incríveis do Final Fantasy XIV.
7 years ago @ Overkill - Overkill #83 - Nossas ... · 2 replies · +1 points
Por exemplo, em Persona 5, o nome do Joker é Kurusu Akira (ele nomeado assim no mangá) e não considero sequer pensável usar outro nome para ele e isso é uma mania maluca minha, já que antes de começar o jogo onde você escolhe o nome do protagonista, eu fico pesquisando para saber qual é o nome mais "canônico" dele para que possa usar o mesmo.
7 years ago @ Overkill - Overkill #82 - Dinheir... · 1 reply · +1 points
Vocês também falaram en passant sobre MMOs, como um ávido jogador do gênero, o tópico bufunfa x MMOs daria até um cast inteiro a parte, por várias formas que estão envolvidos e tenho incontáveis causos que envolvem esses dois assuntos, espero que voltem nesse tema em uma oportunidade futura!
9 years ago @ One Piece Ex - OPEXCast #50 - Ouvindo... · 1 reply · +2 points
9 years ago @ Overkill - Overkill #75 - Especia... · 0 replies · +1 points
9 years ago @ One Piece Ex - OPEXCast #46 - Quebran... · 3 replies · +3 points
A Bárbara também referiu-se aos Cabarés e Prostíbulos como algo do passado, mas a cena que ela descreveu de um homem com um copo de uísque, um charuto na boca e com garota em seu colo, é uma cena comum até hoje em dia em muitos "clubes" pelo Brasil a fora, inclusive isso é socialmente aceito dentro de vários círculos sociais, inclusive entre pessoas casadas, triste isso, mas é uma realidade ainda.