Marcelo Idiarte

Marcelo Idiarte

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10 years ago @ Blog Voe GOL - Avião da GOL ganha gr... · 0 replies · +2 points

A pintura choca um pouco em um primeiro momento. Mas isso talvez porque não estamos acostumados aos aviões da Kulula Airlines, por exemplo. Quebrar a sisudez dos aeroportos é interessante. Todo mundo pode criticar, por conta de percepções estéticas particulares, mas o fato é que uma aeronave pintada assim vai causar frisson em todos os aeroportos onde pousar. Ou seja: acho, sim, uma iniciativa boa da GOL.
Mudando de assunto: sei que o blog não é conduzido exatamente por tripulantes, mas como envolve a marca da GOL eu sugiro não usar mais a expressão "turbina" para se referir ao MOTOR de um avião. "Turbina" é coisa de jornalista (os mesmos que inventaram o "equipamento antineblina"), não de aviador. Um motor turbofan tem várias partes, e as turbinas (de alta e baixa pressão) são apenas partes do conjunto do motor. Portanto não é correto usar esse termo quando se almeja falar sobre o item que gera propulsão aos aviões comerciais modernos.
Não compliquem, simplifiquem: é MOTOR.

11 years ago @ Cavok Brasil - Avia&cc... - Aviões se chocam no a... · 0 replies · +2 points

Eu quis dizer que o redator do G1 não sabe ou não entendeu onde havia sido a colisão, por isso inventou "asa traseira".

A foto mostra que as partes atingidas são o estabilizador vertical e o leme (que o WRStrobel faz bem em frisar como leme de direção, já que o profundor também é um leme - de profundidade).

Abraço.

11 years ago @ Cavok Brasil - Avia&cc... - Aviões se chocam no a... · 0 replies · +1 points

O que o G1 chama de "asa traseira" é o estabilizador vertical.

Fez um estrago razoável no leme do B738 da GOL:
http://img.photobucket.com/albums/v688/Ricardo_SB...
Foto: Ricardo_SBBR/Contato Radar

O estrageo é recuperável e o seguro cobre, mas vai deixar essa aeronave fora de operação por algum tempo.

11 years ago @ Cavok Brasil - Avia&cc... - Homem cai de avião de... · 0 replies · +2 points

De fato o aparelho envolvido é um A330-200. Mais precisamente o F-GZCL. O callsign era AF547.

Tudo leva a crer que é mais um episódio de passageiro clandestino escondido em um dos compartimentos dos trens de pouso.

Neste caso a dinâmica do evento é deveras previsível, já que neste local é bem pouco provável - quase impossível eu diria (a menos que o sujeito tenha uma roupa especial e um cilindro de oxigênio) - suportar o efeito das temperaturas externas de um voo, que normalmente variam entre -40ºC e -60ºC.

Infelizmente o desfecho mais comum é o cidadão congelar em voo e depois despencar - geralmente já morto - tão logo a tripulação baixe os trens de pouso durante a aproximação.

Também há casos em que o clandestino não chegou a cair do compartimento, embora não tenha escapado da morte por congelamento.

Em média costuma ter pelo menos 1 evento desse tipo por ano na aviação comercial.

É uma péssima escolha de "assento", certamente.

11 years ago @ Cavok Brasil - Avia&cc... - 20 de Julho: 140 anos ... · 0 replies · +4 points

Em qualquer parte da galáxia é relativo... Nos EUA eles não pensam assim. Lá essa reverência cabe aos Irmãos Wright.

Aliás hoje o Google, que ultimamente homenageia até bobagens em seu logotipo, não fez nenhuma alusão ao pequeno grande gênio brasileiro.

Outro dia eu estava assistindo uma bela reportagem sobre Santos Dumont (não me recordo agora se era na TV Brasil ou na TV Escola), com várias imagens raras - em movimento - do contexto da Paris que assistiu suas várias tentativas de voar até chegar ao 14-Bis.

Impressionante como Dumont era querido e respeitado pelos franceses. Ainda é, diga-se. Mesmo baixinho, magro e com cara de latinoamericano, Alberto Santos Dumont parecia ser uma unanimidade na Paris do início do século XX.

E aparentemente ele não se deixou afetar em nenhum momento pela bajulação dos franceses em torno dele. Algo raro para egressos de um país como o nosso, onde um sobrenome, uma posição social ou um tratamento diferenciado já deixam o sujeito para lá de arrogante.

11 years ago @ Cavok Brasil - Avia&cc... - Fogo em aeronave 787 D... · 0 replies · +1 points

A AAIB divulgou hoje um boletim especial explicando que o incêndio teve origem nas baterias de lítio... do ELT (Transmissor Localizador de Emergência), que fica situado em um painel no teto da parte traseira da cabine do 787, provavelmente na área de descanso dos comissários de bordo.

Apesar de colocar baterias de lítio na pauta novamente (e disso fomentar previsíveis achismos), o evento não tem qualquer relação com o problema anterior e não envolve o sistema elétrico em si do Dreamliner.

A recomendação da AAIB é para que os ELTs do 787 sejam desativados até que o problema seja sanado.

Mais detalhes: http://qr.net/kt36

11 years ago @ Cavok Brasil - Avia&cc... - Fogo em aeronave 787 D... · 0 replies · +1 points

Parodiando um certo Erich von Däniken, seriam os incêndios gambiarras?

11 years ago @ Cavok Brasil - Avia&cc... - Fogo em aeronave 787 D... · 0 replies · +1 points

Siga os dois links que eu reportei acima e você saberá quantos eventos de fogo e/ou fumaça ocorrem em outros aparelhos, incluindo modelos novos. E não se engane: a página exibida (em qualquer um dos links) é apenas a primeira de várias. Deveria haver um "Next" (próxima) ao final dos resultados, mas no Aviation Herald este botão fica no canto superior esquerdo da página.

11 years ago @ Cavok Brasil - Avia&cc... - Fogo em aeronave 787 D... · 0 replies · +3 points

A propósito, aquela parte da fuselagem do 787 que apresentou sinais externos de fogo é onde fica um dos decks de descanso da tripulação, notadamente o dos comissários: http://goo.gl/7TkAr

Isso não significa exatamente que o incêndio começou lá. Mas provavelmente foi a área de maior concentração das chamas.

11 years ago @ Cavok Brasil - Avia&cc... - Fogo em aeronave 787 D... · 1 reply · +3 points

Esse break-even de 1.100 unidades foi anunciado pela Boeing em outubro de 2011, cerca 1 mês antes da entrega do primeiro 787.

A justificativa para esse break-even elevado foi o alto custo de um projeto indubitavelmente inovador, que introduziu materiais e tecnologias até então não utilizados. Além, evidentemente, dos atrasos no cronograma de entregas.

Outra coisa é que talvez a Boeing não tenha dimensionado corretamente os problemas que poderia ter com a fragmentação da linha de produção em meio a um projeto dessa envergadura. Alguns não sabem, mas a produção de partes, peças e equipamentos do Dreamliner envolve 43 empresas diferentes, fora a própria Boeing.

Mas são os riscos da indústria. Os prejuízos de hoje são o know-how de amanhã.