LOL, fail. :-P

Um update e tanto para o Battlefield 2 O_O

Sorte minha que não tinha ganhado nenhum chapéu via fake idle. Só uma enxurrada de itens repetidos. A Valve só fez o favor de limpar a minha backpack. :-D

Muito boa a análise, Ghedin! Realmente, The Path não é um jogo, é uma obra de arte, e da mais abstrata possível. Quero ver se ainda do uma checada no demo. :-P

"Processador Intel Pentium 4 3.2 GHz ou AMD Athlon 64 3400+, ou superior"

Não tem nada de espantoso aí. Requer 3.2 GHz de um processador single-core, simples. É óbvio que processadores dual-cores, por terem uma arquitetura bem melhor e 2 núcleos, não vão exigir tudo isso. Um Core 2 Duo de 2.0GHz, por exemplo, já deixa um Pentium IV de 3.2GHz no chinelo.

O requisito mínimo de uma placa de vídeo de 256 MB é um pouco alto sim, considerando que Doom 3 usou a primeira versão do id Tech 4 e pedia 64MB de memória de vídeo, pelo menos. O resto, é relativamente bem baixo. :-D

É a crise!

Call of Duty: Modern Warfare e World at War (e espero que Modern Warfare 2 também) são dois grandes exemplos de como um jogo pode ser hardcore, bonito e leve ao mesmo tempo. Shooters demandam muito mais processamento, isso é fato. RTS que apresentam centenas de unidades diferentes na tela também e action/adventures igualmente. Agora, o que há de tão complicado em rodar 22 jogadores num campo de futebol usando um motor gráfico competente?

Crysis quando saiu, não rodava em nada, e no que rodava, era muito ruim o desempenho. Chegava o ponto de fritar GPUs. Com o tempo (questão de 6 meses, 1 ano), com as melhorias e otimizações, com drivers, com o barateamento da tecnologia mainstream, ele deixou de ser um jogo "irrodável". A Crytek, pelo que deu de ver, notou a chegada prematura de uma tecnologia tão pesada e trabalhou duro pra adaptar o CryENGINE 2, assim como a ATI e a NVIDIA, de uma forma que fosse possível desempenhos mais satisfatórios em máquinas razoáveis, conquistando mais gente possível.

Outro exemplo que eu posso citar aqui é o RAGE (do GTA IV), da Rockstar, o Frosbite (do Battlefield Bad Company; Battlefield 1943), da DICE, e o Ronin (do SW: The Force Unleashed). Motores que, até então, vinham com a mesma desculpa de "blablabla, PC é muito fraco pra conseguir rodá-los". Hoje já não dá pra dizer o mesmo: eles já estão ao PC ou a caminho dele.

Onde eu quero chegar com tudo isso? É pura preguiça das desenvolvedoras de parar, sentar, e desenvolver uma versão para PC. O FIFA chega ao cúmulo desse quebra-pau, ao ponto de rachar a franquia porque o engine das versões de console "não é adaptado pra PC", e deixou os usuários dessa plataforma usando um motor da época do PS2/XBOX, ou seja, de 3-4 anos atrás, por aí. Ah, haja paciência né?

GTA IV, Battlefield: Bad Company e SW: The Force Unleashed quase não ganharam uma versão pra PC pelo mesmo motivo. Quase. Mas pelo menos os desenvolvedores tiveram respeito, olharam para o indiscutível fato de que o hardware de PCs é infinitamente superior aos consoles, e adaptaram seus jogos pra plataforma. É claro que nem todas as adaptações ao PC ficam bem feitas. De fato, não é facil adaptar um motor gráfico que antes rodava num hardware específico e único, mas eles ganharam melhorias e patches gradativos e chegaram a um nível 100% funcional e estável. Expandiram seus mercados? Sim. Conquistaram novos consumidores? Sim. Enterraram esse papo furado anti-PC? Sim. Não quer dizer que por um jogo ser pesado, ninguém vai comprá-los. Jogos pesados movem a indústria de hardwares. Fazem as pessoas trocarem seus equipamentos o tempo todo. Se não houvesse Wolfenstein, se não houvesse Half-Life 2, se não houvesse Doom 3, se não houvesse Crysis, o que estaríamos jogando hoje? É graças a eles que a indústria de hardware avança, e junto com ela, toda a qualidade gráfica dos jogos.

O pior é que FIFA evoluiu. Evoluiu em equipamentos de hardware único, que não mudam. Nos PCs, onde o hardware está em constante avanço, a qualidade gráfica é cada vez mais maior e o acesso à plataforma é bem mais amplo, parou no tempo. What the hell?! É algo meio incompreensível, não concorda? Por isso essa desculpa esfarrapada de "não roda nos PCs porque o jogo é muito 'avançado'" não cola. E não precisa saber muito pra entender a furada nessa questão.

Futebol é popular, é claro que é, principalmente no Brasil, que por ser um país emergente, não tem acesso tão amplo assim à tecnologia mais recente, combinado aos preços astronômico de jogos, em especial, de consoles. Também entendo perfeitamente que o FIFA, por ser um jogo de um esporte tão popular, tem que rodar no máximo de computadores possíveis.

Mas, e aí, até quando vamos continuar desse jeito? Com FIFAs, ano após ano, que de diferente, só tem os dois últimos dígitos do ano? Se a franquia não evoluir, mesmo que gradativamente, essa "massa" de consumidores não vai se sentir na obrigação de avançar seu hardware pra acompanhar o jogo que tanto amam e acabarão obrigando aqueles que torram uma grana preta em equipamentos melhores a se divertir com visuais horríveis e uma jogabilidade ultrapassada, mesmo sabendo que o seu PC é capaz de algo bem melhor. Lembre-se que The Sims, por exemplo, também é uma franquia igualmente mainstream e de alta popularidade no Brasil e nem por isso teve que congelar no tempo pra manter seus fãs. A série evoluiu, não tão rápido, mas evoluiu e nem por isso perdeu consumidores. Talvez isso só tenha acontecido porque ela é exclusiva de PC, ou não, e aí aquela desculpa clássica acabou não se aplicando aqui.

Enfim, é essa a minha opinião (e, creio que de muita gente). Deixo aberto à críticas boas, ruins, construtivas, etc. É isso aí.

Té mais! :-D

Último FIFA que joguei no PC foi o 2004. Os mais recentes só jogo no meu PS2 velho de guerra e tá bom. Já não acho lá muito legal jogar esse tipo de jogo no PC, principalmente FIFA, mas depois dessa, me desculpe, mas Não, obrigado.

É, sempre esteve. :-(