Nval, sinceramente que nunca pensaria em ofendê-la. E as poesias que colocava eram anteriores a nossa participação no blog. Quando você supôs o uso por nós da expressão amor é gaivota, fizemos publicar alguns exemplos de nossas poesias para dizer ou mostrar que tínhamos estilo próprio. Essas dificuldades de que você fala quanto a terceiros elas existem sim. Você está no caminho certo, penso, em reagir. A vida será sempre assim. E terão os momentos gratificantes para todos. Quanto mais uma pessoa subir na escala da vida maior será a inveja das pessoas. As pessoas não deixam de ser voláteis convenientes e menos justas. Mas lhe asseguro que isso também não é unanimidade. Na terra há muito gente boa. Elas nos surgem de repente e vão embora de repente. Não encontrei explicações para isso. Se a pessoa levantar um só dedo na terra, uma legião de seres começam o grande trabalho de quase seu sepultamento. A literatura deve servir para minorar essa insatisfação. Por conta dessa impressão é que tenho feito esforços para sobrar-me tempo e percorrer esse mundo da literatura. Quando jovem revolto a professora de português (FALE) já havia me advertido desse lado. E lia textos para mim. Nós temos a sorte de ter no convívio um professor da estatura do jornalista Paulo. Penso que a vida será assim. Estrelas serão deslocadas do seu antigo conforto para iluminar outras pessoas menores que estiverem na busca. Abraços.
Então faço diferente do Homem que foi Salsa!
Se me pedirem,
Salte deste penhasco,
E caia no asfalto,
Como serei também Beta,
Bestial eu salto!
Mascaras e marcas na cruz,
Foi mais uma das tempestades.
O gênio é sem piedade.
Mostra-nos outra Trindade.
Mas nada disso é verdade.
É o homem que sopra os ventos,
Inventa tempestades
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E a saudade talvez seja uma espora.
Diz-nos pra em nada ter demora.
Visite Iole,
Fale de outrora.
O mimo é parte da estrada.
Ele é camarada.
Faz-nos esquecer da Lua nos dias enchuvarados.
É escada ainda que piada!
Permite uma respirada;
Pensar que a vida seja acalmada e acalentada.
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Bato na porta errada e
Já é de madrugada.
Subo as escadas para ver a cidade nevada.
Desço as escadas para olhar pra mulher depravada.
Nunca fui coroinha, mas deixo a mulher emburrada.
Estou rezando e descubro que estou numa cavalgada.
Estou trabalhando e pensando nas caras-pintadas.
Caminhando e molhando os pés nas enxurradas.
Vou pelas estradas e prefiro os lugares esburacados.
Falo mal da sogra e ela fica revoltada.
Troco de camisas e a idéia que surge já não é mais a idéia ideada.
Cumprimento o cachorro e ele dá gargalhada!.
Retorno e desvio de estradas (Sartre).
Minha mãe diria que eu não fui criança planejada.
Meu pai diria que filho assim,
Teria ficado sem namorada.
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Nval, nada a culpá-la em nossa saída. Estou habituado a ferrenhos debates nas tribunas. Exerci por longérrimos anos funções publicas em defesa dos necessitados. E meu brilhantismo profissional certamente que ofuscou gente que não aceita perder ou ter seus interesses contrariados. A impunidade é conhecida no País. E de tais situações restaram seqüelas certamente que não maiores que nossa capacidade de derrotá-las. Então a perspectiva esboçada me pareceu de um velado acossado, e em casa há fortes alarmes ligados para pegar os culpados. Quanto a escrever não tenho essa pretensão de alcançá-la senão como instrumento de trabalho. Outra hora para denunciar fatos. Deixar registros na Historia. Comecei a escrever poesias em 2007.
Hei!
Você quer voar!
Eu já voe (28 anos)i!
Isso já deixei!
Tempestades apague (33)i!
Em águas não andei!
Ghandi eu surrei (58)
Cristo nunca amei!
Com Maria me comuniquei (44)!
Deus, a mim se mostrou(16)
Frases sobre ele criei.
Brinquei!
Mas seu rosto e seus cabelos presos, adorei.
A vida é biboca.
Às vezes perdemos a rota.
Surge nova Frota.
Ou Nova Revolta.
Relaxe.
Jogue uma pelota!
O amor é uma gaivota!
Finge que não ama,
Para não mostrar derrota!
SUERLY GONÇALVES VELOSO
Paulo, também não mais participarei do seu blog. E agradeço imensamente sua promoção aqui. No entanto, verifica-se que sua postura foi favorável a essa pessoa. Quanto à acusação de plágio, a senhora, se senhora, irá explicar corretamente no lugar adequado, já que ela não gosta de adequação. Confesso que nunca li na vida uma só obra literária. Somente li livros técnicos. Sempre tive professores particulares que resumisse para mim pontos essenciais de livros. Não perderia tempo suflagiando nem escritores famosos, ainda menos medíocres. Ao menos na vida li mais do que 15 poesias da minha mãe. E por falar nisso, a poesia a que ela se refere foi escrita e publicada anterior a ela surgir em posts de comentários aos quais ela se reporta. E quem é valente deve invocar mesmo o marido. Pode ser Doutor, Rico, Delegado ou quem quer que seja, não importa. Podem ficar tranqüilos que conseguirei com a precisão de agulha os dados de cafajestes e esclarecerei a origem do seu comportamento. Não costumo depender de ninguém pois especializei em contar comigo mesmo e minha capacidade.
Também aproveito a oportunidade Paulo para dizer do meu inconformismo com o blog que por cinco vezes deixou de publicar nossos comentarios em defesa, somente nos restando falar de forma poetica. Em qualquer democracia deve corresponder a defesa proporcionais a ataques.
Senhor Jornalista,
Solicitamos nos fornecer o endereço IP da pessoa que usa o apelido de Nval em seu blog, caso não firam as normas de políticas internas. Na negativa, será requerido pelos meios legais.
Parte de mim eu conheço.
A outra só você ensina.
A menina não tinha jeito! Como todos são sujeitos, seus pais precisavam dar um jeito. De um jeito e de outro tinha defeito. A algazarra dos bichos era o seu defeito. As cavernas dos bichos era o seu esqueleto. Chamaram os mestres e estes não encontraram defeitos. Os mestres tinham caminhos tão perfeitos que não se chamuscavam em defeitos. E um dia já velhinha lia-se o seu epifácio: não quero os mestres por perto. A cidade criou-lhe um coreto. Os mais antigos muito satisfeitos. Cantavam hinos aos seus defeitos. O padre virou prefeito. O juiz virou sacerdote. As mulheres com muita sorte. Os homens fumaram pacotes ( de cigarros) porque perderam o norte.