Israel_Veira
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12 years ago @ Gizmodo Brasil - O pior emprego no Goog... · 2 replies · +23 points
O FUNCIONÁRIO QUE DESCOBRIU O PIOR LADO DA INTERNET.
Sentado sob a luz do sol na lanchonete de uma empresa de tecnologia, este ex-trabalhador da Google descreveu como é passar um ano imerso nos conteúdos mais obscuros da Internet. Seu papel consistia principalmente na análise de coisas como bestialidade, necrofilia, mutilações (decepamentos, eletrocutações, suicídios), fetiches incomuns (como o por fraldas) e pornografia infantil encontrada através dos produtos da Google – uma experiência descrita por ele como “assustadora”. A empresa recusa fazer dele um trabalhador efetivo, deixando-o numa situação contratual que não oferece muito suporte.
Depois de me formar, fui trabalhar com política; eu era um cara que mexia com mídias sociais. Um agente me chamou e disse “Ei, você deveria estagiar na Google”. Jamais havia me ocorrido de trabalhar numa empresa de tecnologia. Convenceram-me de que era um lugar ideal.
Então, fui até lá. Eu não tinha nada a perder. Acho que os que se diziam não satisfeitos mentiam grosseiramente: concediam-me três refeições diárias. Eles te dão tudo o que você precisa. Como um cara recém-formado, me sentia o máximo! Meus pais, tradicionalíssimos, ficaram muito orgulhosos ao me verem trabalhando numa empresa tão grande.
Por telefone, o agente informou que eu trabalharia com conteúdo bastante “delicado”. Jamais pensei que realizaria esse tipo de trabalho sem apoio técnico ou emocional.
A parte mais tensa do meu trabalho era a que envolvia pornografia. Pedofilia é o maior problema para qualquer companhia online. Pela lei, você deve derrubar conteúdos assim num período de 24 horas e avisar as autoridades federais. Ninguém queria fazer isso dentro da Google.
Eu cuidava de todos os produtos de lá. Se alguém ia usar algum deles para pedofilia, eu tinha que dar conta. Era algo entre 15.000 imagens por dia no Google Images, Picasa, Orkut, no sistema de buscas do Google, etc...
E não havia com quem desabafar. Não queria trazer o assunto à tona no meu lar para a minha namorada, pois não desejava perturbá-la com toda aquela sujeira. Por sete, oito, nove meses eu olhava para esse tipo de conteúdo e achava estar tudo bem, mas a situação chegava a um ponto cada vez mais perturbador.
Só me toquei de que precisava de terapia após a Google ter arrumado alguém de uma agência federal para falar comigo. Ela mostrou imagens de atividades aparentemente inocentes (uma versão alternativa do teste Rorschach) e perguntou qual foi a minha primeira, profunda reação. Eu fiquei tipo, “Vai dar merda!”. Era só um pai e seu filho.
Então, comecei a passar por terapia. A Google bancou uma sessão com um terapeuta indicado pelo governo – e recomendou que eu saísse e arrumasse minha própria terapia.
Eu acho que até meu chefe ficou meio espantado, também, quando eu não consegui me efetivar na Google. Ele me deu a notícia após o nono mês de trabalho, então eu tinha dois meses para encontrar um novo emprego. (Nota do editor.: Funcionários da Google ficam um ano na empresa. Os que não saem são contratados, tornando-se membros efetivos da empresa). Ele não conseguiu me dizer o porquê de eu não ter sido contratado.
Muitos que conheço são ex-funcionários da Google e passaram pelo mesmo problema. Três pessoas daqui trabalhavam de madrugada na Google, que prometeu contratos efetivos se elas passassem por toda a pedofilia e decapitações. O processo de análise do Youtube é constante – eles sentam lá e observam de tudo, das 10:00 da noite até às 08:00 da manhã, por um ano inteiro. Uma das minhas amigas perdeu um ano da vida dela fazendo isso.
Mas ninguém toca sobre o assunto. Como o cara do Youtube que conheci. Ele sabia tudo sobre pedofilia, tudo sobre decapitações. Eu trabalhava bem próximo a ele e quando um vídeo da Al-Qaeda chegava, ele era o primeiro que via. Ele tinha de ver por todos nós. Mas ele era um estagiário e não o contrataram. Ele nunca soube o porquê. O chefe dele chamou os agentes e disse, “vocês têm noção do que esse cara faz?”. Eles não faziam a mínima ideia. Se você é um estagiário, você é apenas um nome e um departamento.
Tradução por: Israel Vieira Pereira
12 years ago @ Gizmodo Brasil - Anatel prova que TIM d... · 0 replies · +3 points
TIMganei total!
12 years ago @ Gizmodo Brasil - Anatel prova que TIM d... · 0 replies · +4 points
(Pareci surpreso?)
12 years ago @ Kotaku Brasil - Para q... - Por que nós precisamo... · 0 replies · +2 points
Sejamos francos: por que brigar quando podemos conviver em harmonia uns com os outros. Abraçar uma mesma causa em comum e compreender o que o próximo pensa. Se vivemos com todo esse ódio contra aqueles com opiniões divergentes, então nossa vida será um inferno, pois odiaremos TODOS (sim, inclusive os amigos/namorad@s) em nossa volta.
Então... vamos plantar uma sementinha do amor! Ounnn!
12 years ago @ Kotaku Brasil - Para q... - Diga oi para a cobra g... · 0 replies · +5 points
Não falem mal da cobra gigante. Ela aparece DUAS vezes no RE1. E é chata pra c*ralho pra matar.
12 years ago @ Kotaku Brasil - Para q... - Voltando para casa com... · 0 replies · +4 points
ALERTA! Piada ruim em cinco... quatro... três... dois... um...
R.: Não... o que é caça-níqueis é o POKERMON!
12 years ago @ Kotaku Brasil - Para q... - O dia em que tivemos u... · 0 replies · +2 points
Nunca vi um desses aí, não. Master System rosa... com botõezinhos roxos...
...
OK!
12 years ago @ Kotaku Brasil - Para q... - Pesquisa: queremos con... · 0 replies · +1 points
O bom é que, dessa forma aqui, ninguém precisa correr o risco de fugir de um Pitwailer nervoso de um leitor descontente e com motivos rasos para a fúria.
12 years ago @ Kotaku Brasil - Para q... - Persona 4 Arena: o pri... · 1 reply · +5 points
E sabe o que eu vou fazer?
...
Vou ficar quietinho, no meu cantinho, tentando trocar um jogo que não funciona.
=P
12 years ago @ Gizmodo Brasil - Cientistas criam part&... · 0 replies · +2 points