Na minha opinião, o carro brasileiro é muito mais caro do que similares no exterior, por causa do velho modelo de indústria adotado no Br. O "cartel" é uma consequência disso.

Assim que chineses conseguirem vendas significativas e estáveis, também irão adotar o modelo atual, ou seja, aumentar suas margens de lucratividade. E isso é próprio do capitalismo: otimizar, ou levar ao máximo possível, o retorno do capital investido, ou seja o lucro. Normal.

O problema é o modelo de mercado fechado por uma barreira indecente de impostos.

Lá fora, países produtores desenvolvidos (ou a caminho de, como é o caso da China e da Koreia do Sul), para concorrer em mercados competitivos, aumentam a produtividade e empregam inovação em seus produtos.

Aqui dentro (do mercado protegido), busca-se a geração local do emprego como maior valor, mesmo que, isso faça o consumidor final (na grande maioria, o brasileiro menos favorecido) pagar a conta extra, desse emprego gerado e mantido de forma artificial.

Como a arma de proteção é o imposto, o governo vira sócio majoritário das montadoras. Arrecada muito dinheiro, sem o risco do capital. As montadoras, por sua vez, determinam os preços de seus produtos ao mercado e sua margens de lucro (acima das médias internacionais), tornando o carro montado no Br, mais caro que o similar no exterior.

No final das contas, o governo do Br, levantando a bandeira de defender o emprego e a indústria local (montadoras, fornecedores, empresas de serviços, etc), permite a exploração do seu próprio povo.

Quando um time de pessoas consegue acertar um projeto de um carro, ele vai acabar durando para sempre. Primeiro, o desenho impácta, mas não agride. Depois ele faz a sua historia, mostra a personalidade e as pessoas começam a admira-lo. Sua história vai se tornando mais rica e familiar para as pessoas, que começam também a respeita-lo. Novas versões são apresentadas, mais opções e o carro é mais visto, mais admirado, invejado, odiado e amado. O tempo passa e novos concorrentes aparecem em cena. O carro agora já não é mais a vanguarda. Parece que irá por um ponto final na sua história. Se retirar das cenas. Mas não, o tempo passa, novas tecnologias se apresentam, mas ele ainda é bonito, atraente. Poderoso, desperta as lembranças, a memória das histórias. O coração fala de novo para as pessoas. E ele revive. Muitos poderiam ter seu nome trocado pelo nome do carro neste texto. Jaguares, Ferraris, Corvettes, Porsches, carros ingleses, alemães, italianos, franceses, alguns japoneses. Mas aqui, é o território do Ford GT. Longa vida ao GT40.

Desenho de carroceria em automóveis monoboclo (sem chassis), é questão de (1) necessidade do consumidor ou (2) moda, simpatia, jeito de querer se apresentar. Os SUV's iniciais eram (e para mim, são) derivados de resistentes pick-up's, com chassis e carroceria. Crossover, é um termo mais apropriado para carros como este HR-V. Mas a questão é que o que vale no final, é se vendem bem e quanto a montadora fatura.

E certo.
Crossover ele pode ser.
SUV? Forçaram a barra da definição hehehe.

Fiquei curioso com o post, vie ver, dou de cara com a foto; Que carro feio hehe não tem jeito. Pode ser bom. Mas é feio. afff

Não sei quanto a LR & Jag estão investindo em Itatiaia no Rio. Mas na certeza, onde há investimento corporativo, há planejamento de investimentos, fluxo de caixa etc. O que significa que, uma economia mais complicada em um ano, é previamente "planejada" no sentido em que o fluxo do investimento ocorre conforme o planejado. O problema é quando uma paradeira econômica ocorre por mais tempo, implicando em recessão. Aí, o investimento vai até o break-even e por assim dizer, para.

A LR, a Jag, a Merc, e a Bimmer costumam vender bem mesmo em crise, porque seus consumidores não sentem a crise com mais intensidade e não param radicalmente de comprar.

2015 deverá ser mesmo um ano muito ruim para a economia, e dependendo do resultado das eleições, a economia brasileira poderá ir mais próxima do abismo em que já se encontram argentinos e venezuelanos. Ou, se as urnas intuírem esse perigo e um candidato mais competente ganhar, 2015 será um ano ruim sim, mas de consertos apontando para a recuperação da economia brasileira lá para 2017. Tomara.

Um mês representa apenas parte da história. Tem que olhar no acumulado para projetar a estratégia a frente, masss que é impressionante ver Corolla na "cola" do UP! isso lá é sim.

O pós-vendas pode matar a produção de um bom modelo. Os japs sabem bem disso e tratavam bem no pós-vendas. Os outros newcomers não. Apresentam um modelo com potencial, mas o consumidor terá que lidar com pós-vendas deficientes. O mercado percebe ... o mercado não compra.

Só que não há financiamento sem juros (na realidade) e a poupança anda perdendo para a inflação.

Se vc tem o dinheiro, o melhor é buscar um bom desconto para a compra a vista (desconto superior a 9% começa a valer a pena).

Se vc não tem todo o dinheiro poupado, saia da poupança para os fundos DI (atenção a taxa de administração do fundo)

Certo, meu erro. 4 em linha ok?