Perdoe-me, Graciliano, a "invasão" de seu espaço. Endosso, naturalmente, suas críticas à midia, mas acho muito difícil (para não dizer impossível) que o novo governo (espero que seja o da Dilma Roussef) tome as medidas concretas reclamadas. Tomara que eu esteja errado. Eu não passaria para a oposição por causa disso. Reconheço que governar é difícil mesmo. De qualquer forma, alguma sinalização de apoio a mudanças na área é vital que ocorra. Um abraço. Jorge
Olá, Eduardo! "Ou socialismo, ou barbárie" é lema antigo, mas nos dias que correm - e como correm os dias de hoje - a barbárie cada vez mais evidente, o chamamento / advertência torna-se mais e mais urgente, atual. Tudo, os planos médicos como estatutos da indignidade coletiva (a propósito do escabroso caso da Victoria), os juros que precisam aumentar quando diminuem e diminuir quando aumentam, e até aumentar mais quando aumentam de menos, as guerras de ocupação, a desmobilização da revolta por estratégias midiáticas, tudo, e mais um pouco (quem não tem mais exemplos para acrescentar à lista?), tudo em nome de um sistema que já cumpriu seu papel histórico, e agora, agonizante, pretende (e periga conseguir) levar-nos a todos de roldão em nome de "balanços mais atraentes, etc.". Socialismo, construí-lo, a discussão é impostergável. Estamos, seguramente, nos aproximando de uma "queima geral de estoques", para usar expressão cara a esse cada vez mais estranho e atrasado "mundo dos negócios". Um grande abraço a todos.