O que todos pensam mas não querem ou não podem dizer! Já a Joss Stone tinha dito algo do género numa entrevista.

Genialmente engenhoso! Não aprecio, de todo, o trabalho deste senhores das travessas que se dizem músicos e fazem repetições infinitas à volta de harmonias e melodias, na maioria das vezes, não da sua autoria e quando são, são de uma limitação clara. Mas falo no geral, porque já ouvi uma ou outra coisa de valor a que se pode chamar arte (que não tem como elemento de identificação os meios usados) e outras tantas que não conheço porque a área não me fascina. Mas indo para o assunto...é genial a maneira como este DJ protesta e mete a editora no bolso. Está na altura das coisas mudarem, quer na arte, no desenvolvimento, na evolução...a sociedade que temos vindo a construir, que vive em função do lucro e não da evolução tecnológica e social, não resulta, temos já provas dadas disso. Recomendo uma vista de olhos aqui http://www.thevenusproject.com/ (é leitura que ainda tenho que aprofundar muito).

Fiquei estupefacto com esta notícia, pelo lado positivo claro. Não esperava tal reacção de um ministro que tão pouco dá que falar e que não é muito comum se manifestar. Pelos vistos quando fala, fala bem.

De certa forma como resposta a este artigo: http://rmartins.org/musica/partilhar-partilhar

Tenho apenas duas coisas a dizer sobre o disco vs mp3. Acontece que não existe suporte mais fiável (em termos de preservação) do que o físico (entenda-se o cd). E existe ainda toda uma certa subjectividade adjacente ao mesmo, o valor que tem um disco comprado com a capa, todos os detalhes, que está na nossa prateleira e que tem uma história, supera e muito o ficheiro *.mp3 que anda ali de pasta em pasta. São de certa maneira futilidades, mas ninguém é objectivo a 100%, e se chega lá perto é porque é frio demais. Eu tenho alto gosto em comprar um cd, sabe-me sempre diferente do que o arranjar na net, outras pessoas têm gosto noutro tipo de coisas, mesmo que sejam posters, chávenas de café...
Pondo isto tudo, para definir bem qual a minha opinião em relação a isto: dou mais valor a artistas independentes que arranjam maneira de editar os seus discos sem contratos milionários, isto porque esses contratos (da indústria) põem em causa a liberdade artística e até os direitos dos artistas como simples cidadãos.